sexta-feira, setembro 30, 2005

O Primeiro Eclipse do Sol em Portugal no sec. XXI



















Por que há eclipses do Sol?
Os eclipses do Sol acontecem sempre que a Terra a Lua e o Sol se encontram alinhados e a Lua está entre nós e o Sol. O último visível de Portugal, aconteceu em 11 de Agosto de 1999 e foi observado a partir de Portugal como eclipse parcial.


Porquê anular?
Os habitantes de uma pequena faixa que atravessa a Península Ibérica vão ter oportunidade de ver o eclipse do próximo dia 3 como anular – isto é, no momento de alinhamento, o disco lunar não chega a sobrepor-se totalmente ao disco solar, ficando visível uma coroa circular do Sol. Bragança é a cidade portuguesa mais próxima do centro da faixa onde o eclipse é anular.
Este facto deve-se à distância a que a Lua se encontra da Terra: quando a Lua está mais longe (apogeu), como acontece agora, o seu diâmetro aparente é inferior ao do Sol, e, por isso, a Lua não o tapa totalmente; quando a Lua está mais próximo da Terra (perigeu), a Lua consegue encobrir totalmente do Sol, dando origem a um eclipse total.

Em Évora o eclipso terá início às 8h 38m a maior fase será pelas 9h e 54m e terminará às 11h e 19m

Observe o eclipse em segurança!

Nunca olhe directamente para o Sol!
É sempre perigoso olhar directamente para o sol. São conhecidos vários casos, em Portugal de pessoas que – especialmente quando crianças – olharam tão intensamente para o sol que ficaram com uma queimadura permanente na retina, de modo que vêem sempre uma mancha – mais ou menos escura – sobre os objectos para que olham!
No entanto, como é durante os eclipses que existe mais curiosidade em olhar para o sol, é por isso que tanto se insiste nos cuidados a tomar.
- Não utilizar vidros de garrafas pretas ou enegrecidos à chama de uma vela.
- Utilizar de preferência:
Vidros de máscara de soldador (nos 12 a 14 anos) ou óculos com filtros apropriados, durante pouco tempo ou ainda métodos de projecção.
- Utilizar, se não houver outro recurso, pedaços de filme de fotografia (períodos de 5 a 10 segundos).

A utilização de binóculos, telescópios ou máquinas fotográficas sem filtros próprios, não é adequada e aumenta o risco de lesões.
Adaptado de http://www.ciênciaviva.pt/ para mais informações consultar site referido.

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